Exú - A Flor de Lótus da Espiritualidade
Nanã Burukê
Nanã é um Orixã feminino de origem Daomeana que foi incorporada há séculos pela mitologia Iorubá, quando o povo nagô conquistou o povo Daomé, assimilando sua cultura e incorporando alguns Orixás dos dominados à mitologia já estabelecida.
A mais velha divindade do panteão, associada às águas paradas, à lama dos pântanos, ao lado do fundo dos rios e dos mares. É tanto reverenciada como sendo a divindade da vida como da morte.
Seu símbolo é o Ibiri, um feixe de ramos de folha de palmeira com a ponta curvada e enfeitado com búzios.
Nanã é a chuva e a garoa. O banho de chuva é uma lavagem do corpo no seu elemento, uma limpeza de grande força, uma homenagem a este Orixá.
Representa a junção do que foi criado por Deus. Da junção da terra e da água surgiu o barro. É responsável pelo elemento barro. O barro com o Sopro Divino representa movimento. O movimento adquire estrutura, de onde surgiu a criação divina, o homem. Assim, Nanã é a divindade que, juntamente com Zambi, fez parte da criação.
Orixá que também rege a Justiça, Nanã Burukê não tolera traição, indiscrição ou roubo.

