Divindade masculina Iorubá, que se repete em todas as formas mais conhecidas da mitologia universal. É o arquétipo do guerreiro e muito cultuado no Brasil, especialmente por estar associado à luta, à conquista.

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É sincretizado com São Jorge e, depois de Exu, é a figura do astral que encontra-se mais próxima dos seres humanos.  Pode ser sincretizado também com Santo Antônio. Os dois santos são tradicionais guerreiros dos mitos católicos, também lutadores, destemidos e cheios de iniciativa.

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A relação de Ogum com os militares tanto vem do sincretismo realizado com São Jorge, sempre associado às forças armadas, como da sua figura de comandante supremo iorubá.

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O sangue que corre em nosso corpo é regido por Ogum.

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É o Orixá do ferro, a divindade que brande a espada e forja o ferro, transformando-o no instrumento de luta. Dessa forma, seu poder vai-se expandindo para além da luta, sendo o padroeiro de todos os que manejam ferramentas: ferreiros, barbeiros, militares, soldados, trabalhadores, agricultores e, hoje em dia, mecânicos, motoristas de caminhões e maquinistas de trem. É o patrono da tecnologia.

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Ogum é o dono das estradas de ferro e Senhor dos caminhos. Protege as portas de entrada das casas e templos. Protege, também as pessoas em locais perigosos, dominando a rua com o auxílio de Exú. Se Exú é o dono das Encruzilhadas, assumindo a responsabilidade do tráfego, de determinar o que pode ou não pode passar, Ogum é o dono dos caminhos em si, das ligações que se estabelecem entre os diferentes locais.

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O dragão derrotado por Ogum, sincretizado por São Jorge, representa o mal, os obstáculos, as lutas, as batalhas da vida dos seres humanos que o Orixá ajuda a vencer todos os dias.

 

Cor: Vermelho

Flores: Palmas vermelhas, cravos vermelhos, crista de galo, entre outras.

Dia da Semana: Terça feira

Data de Comemoração: São Jorge - 23 de abril

                                              Santo Antônio - 13 de junho

Saudação: Patacori Ogum! Ogum Iê!