Forja o aço, bate ferro

É tijolo, é minério

Mostra a força, trava a luta

Sua marca é a labuta

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Planta e colhe, agricultura

Assim afasta a amargura

Já que sabe que a fome

Muitas vezes não tem nome

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Mata a sede, bebe a água

Que nos rios deságua

Que nas fontes se banha

A pureza se ganha

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Tem o azul da Nação

O vermelho e branco da Umbanda

toda a raça, toda a cor

Lá do povo de Aruanda

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Força bruta, peito forte

Encara a vida, encara a morte

Não é rei mas tem quilate

É soldado de combate

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Que ajuda um filho aflito

De longe escuta o seu grito

Ergue a espada de São Jorge

Afia, aponta o seu corte

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És o filho de Jurema

Irmão de Oxóssi, pele morena

És branco, mulato e negro

Ao seu lado não tenho medo

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Minha fé é o meu guia

E meu guia é meu pai

Avante, filho de pemba

Que com ele ninguém cai

Seu nome é Ogum Sete Ondas

Eu lhe peço, me ajudai.

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Pela mediunidade de: Ulisses Medeiros Junior - 12/11/2015