Exú - A Flor de Lótus da Espiritualidade
Xangô
Xangô foi o primeiro Deus Iorubano que pisou em terras brasileiras, sendo um Orixá bastante popular no nosso país. Às vezes, é confundido como um Orixá com especial ascendência sobre os demais, em termos hierárquicos.
Xangô é um Orixá pesado, íntegro, indivisível, irremovível. Assim, é evidente que um certo autoritarismo faça parte da sua figura e das lendas sobre suas determinações e desígnios, coisa que não é questionada pela maior parte de seus filhos, quando questionados.
É miticamente um rei, alguém que cuida da administração, do poder e, principalmente, da justiça, representando a autoridade constituída no panteão africano.
Suas decisões são sempre hábeis, ponderadas, corretas e sábias. É o Orixá que decide sobre o bem e o mal.
É sincretizado com São Jerônimo ou São João.
É o Orixá do raio e do trovão. Tem a fama de agir sempre com neutralidade. Seu raio e eventual castigo são o resultado de um quase processo judicial, onde todos os prós e contras foram pensados e pesados exaustivamente.
Seu axé está concentrado nas formações rochosas cristalinas, nos terrenos rochosos à flor da terra, nas pedreiras, nos maciços. Suas pedras são inteiras, duras de se quebrar, fixas e inabaláveis.
O símbolo de seu axé é o Oxé, uma espécie de machado com duas lâminas que cortas nas duas direções opostas. Sendo o Orixá da justiça jamais poderia olhar apenas para um lado, defendendo apenas um ponto de vista sempre.
Xangô é um Orixá de fogo. O poder da liderança. Tudo o que se refere aos estudos, às demandas judiciais, ao direito, aos contratos, documentos trancados pertencem a ele.
Para Xangô a justiça está acima de tudo e sem ela nenhuma conquista vale a pena.
Cor: Xangô Puro - Amarelo e Marrom
Xangô do Oriente - Amarelo e Lilás
Flores: Palmas amarelas, palmas lilases, saudades e monsenhor amarelo
Dia da Semana: Quarta feira
Data de Comemoração: São Jerônimo - 30 de setembro
São João - 24 de junho
Saudação: Kaô Kabecili

